terça-feira, 24 de junho de 2014

Universidade Federal de Roraima
Centro de Educação
Departamento de Pedagogia
Curso de Licenciatura em Pedagogia
Disciplina: Tecnologia da Informação e Comunicação Aplicada a Educação
Professora: Teresa Kátia Alves de Albuquerque
Componentes: Aline Fernandes Costa
                          Nilnara Soares da Cruz
                            Sueleyda Sousa da Silva
 
O USO DA TICs NA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS

Introdução 
Nesse trabalho abordaremos um tema bastante importante no currículo da Educacão para alunos que estão no processo de aceleração ou correção de fluxo, que é o uso da Tics no processo de ensino e aprendizagem dentro das escolas públicas, escolhendo a escola Barão de Parima e os alunos que fazem parte da aceleração de serio do 4° e 5° ano(correção de fluxo) como modelo e fonte de dados para nossa pesquisa, levando em consideração e expondo todo o histórico da escola.
Histórico da Escola
A Escola Estadual Barão de Parima em busca de um novo direcionamento de trabalho escolar, voltado para a função pedagógica e social, bem como a gestão democrática baseia-se na tendência progressista crítico social dos conteúdos. Tem como Coordenador pedagógico o Senhor institucional Ivonisio Damasceno Lacerda
A Escola Barão de Parima esta situada na Av. Presidente Castelo Branco, número 668, bairro Calunga, Boa Vista Roraima. Atualmente a estrutura física da escola. Atualmente é composta por oito salas de aula, sala de gestão, sala de coordenação pedagógica, sala multifuncional, sala dos professores, sala da secretaria, sala de leitura, videoteca, biblioteca, auditório, cantina, refeitório, copa, laboratório de informática, laboratório das mesas educacionais, uma quadra poliesportiva coberta, banheiro para alunos, banheiro para servidores, murada, horta, jardins, passarelas cobertas e depósitos.
O corpo docente é constituído de professores qualificados e habilitados de acordo com a legislação vigente, sendo todos os docentes licenciados e alguns com especialização.
2. RELATÓRIO
     Em 15 de junho de 1966, através do Decreto Governamental nº 14, foi criado o Ginásio Orientado para Trabalho (G.O.T.), conhecido como Ginásio Barão de Parima. A Instituição tinha como objetivo atender as necessidades do Território Federal de Roraima no que diz respeito à carência de mão-de-obra especializada, visando dar condições ao educando de poder ter uma profissão e assim ser inserido no mercado de trabalho. Este novo tipo de Ginásio, longe de perder as características do ensino tradicional, vinha abrir novos horizontes no campo das Técnicas Industriais, Comerciais e de Serviços, além de ministrar cinco matérias obrigatórias previstas na Lei de Diretrizes e Bases nº 4.024/61. Foi dada a Instituição o nome de “BARÃO DE PARIMA”, com o objetivo de homenagear o Tenente Coronel de Engenharia Francisco Xavier Lopes de Araújo Barão de Parima, que chefiou com grande êxito a Delegação Brasileira da Comissão de Limites Brasil-Venezuela, que se estende desde as nascentes do Rio Catrimani, até o majestoso Monte Roraima, fato ocorrido no período de 1872 a 1888.
Em 07 de junho de 1977, com o advento da Lei nº 5.692/71, o Ginásio Orientado para o Trabalho, passou-se a denominar Unidade Integrada Barão de Parima, logo em seguida no dia 06 de julho de 1977, foi criado o Centro Interescolar Barão de Parima. Atendia alunos de 5ª a 8ª série, que tinha oportunidade de estudar em um curso técnico. Esses cursos eram divididos por séries (5ª série: Educação para o lar; 6ª série: Artes Industriais; 7ª série: Técnicas Agrícolas; 8ª série: Técnicas Comerciais). O objetivo da instituição era a formação integral do jovem educando e sua inserção produtiva no mercado de trabalho. Através do Decreto nº 007-E de 07 de Fevereiro de 1985, o Centro Interescolar Barão de Parima, passou a chamar-se Escola de 1º Grau Barão de Parima. De acordo com o Decreto Governamental nº 1.966 de 24.04.1998, denomina-se atualmente Escola Estadual Barão de Parima. É reconhecida e credenciada a funcionar com o ensino fundamental de 1ª a 8ª série, através da Resolução nº 06/08 de 29.04.2008. A escola continua no mesmo endereço desde a sua criação em 1966, ou seja: Rua Presidente Castelo Branco nº 668, Bairro Calungá, Boa Vista capital do Estado de Roraima, fones: (95)3623-2088 e (95)2121-9310, oferecendo o Ensino Fundamental Regular, do 1º ano a 8ª série, com 08 salas de aulas, nos turnos matutino e vespertino, atendendo atualmente a uma clientela de aproximadamente 320 alunos.
O seu primeiro diretor foi o Prof. Jairo de Oliveira, sucedido por: Diva da Silva Bríglia, Edinelza Faria Rodrigues, Moisés Duarte Hausen, Antonio Pinho Lima, Maria do Desterro Fernandes, Maria Cristina Paim, Venceslau Catossi, Antonio de Sá e Silva, Alamir José Casarim, Américo Correa Amorim, Clovis Campos Rates, José Januário de Lima, Geidiene Matias de Oliveira Valença, Ronaldo Silva, Raimunda Mota de Carvalho, Gilson Ramalho Rangel, Elizeu Pessoa da Silva, Atemison Luiz de Carvalho, Maria Elizabete de Santana e atualmente Ivonísio Damasceno Lacerda.
Logo depois de coletarmos os dados referentes ao histórico da escola, escolhemos a professora Geilda Cavalcante, responsável pela sala de informática para fazermos algumas perguntas sobre o tema abordado:
  1. Professora Geilda, o que a sra acha da importância da Tics no processo de aprendizagem de alunos em correção de fluxo?
R- É de fundamental importância pelo fato de levar o aluno a conhecer o mundo de outra forma, pois através da internet o aluno pode viajar para cada canto do país sem sair do lugar e o incentiva também a ler e e interpretar as pesquisas feitas por ele.
  1. Professora, como eram seus alunos quando iniciaram a aula de Informática em nível de aprendizagem?
R- Eles não davam importância pra aula. Chegavam desinteressados achando aquilo um saco pelo fato de no início eu ter começado a trabalhar com eles apenas com teorias e também . A partir do momento em que fomos pra pratica e eles começaram a fazer manuseio dos computadores aí o negocio fluiu, eles passaram a ter interesse pelas aulas práticas e teóricas e deram um avanço na escrita e na interpretação dos textos que liam.
  1. O que geralmente a Sra. trabalha em sala de aula professora?
R- Eu procuro sempre os instigar a terem interesse por sites informativos que os tragam algum benefício não só agora, mas futuramente para outras disciplinas também que necessite de interpretação e da concentração deles.
  1. E quanto ao celular, a Sra. permite que eles façam uso dele na sala de aula?
Eu não uso e digo a eles também que não usem, a não ser que seja um caso de urgência, pois na minha opinião o celular prejudica e atrapalha o aluno na hora da explicação.
3. CONSIDERAÇÕES FINAIS
 Ao término de nossa pesquisa pudemos chegar a conclusão que a “TICS’’ é de fundamental importância no currículo de uma escola seja ela da rede pública ou privada, pois a TICS, influencia indiretamente o aluno a ter conhecimento de outras disciplinas no momento em que estão estudando TICS. Eles passam a ter mais gosto pela leitura e pela interpretações de textos saindo do método tradicional que é a leitura de livros literários, textos impressos, enfim. Os alunos da (EJA) ou da correção de fluxo necessitam de um aprendizado diferenciado e focado no que mais eles tem dificuldade e o maior problema d os alunos da Escola Estadual Barão de Parima é a falta de leitura e de interpretação de textos.
4. REFERÊNCIAS
LACERDA, Ivonísio Damasceno, Projeto Político Pedagógico (PPP) da Escola Barão de Parima, trabalho de conclusão de conclusão do curso para obtenção do título de especialista sob a orientação do professor Sebastião Monteiro Oliveira 2009.
MACHADO, Nilson, Projetos e valores, Ed. Escrituras, São Paulo-SP, 2000.
MARTINS, Jorge. O trabalho com projetos de pesquisa: do ensino fundamental e médio. Ed. Papirus, São Paulo-SP, 2001.
MENEZES, Luiz Carlos, “Nós somos a biosfera” artigo, Revista Nova Escola, NA XXIII Nº 213, Fundação Victor Civita, Editora Abril, São Paulo, 2008.
-Lei nº 9.394/96, Ester Grossi, apresentação- Rio de Janeiro, DP&A Editora, 1998.-Lei nº 9.394/96, Ester Grossi, apresentação- Rio de Janeiro, DP&A Editora, 1998.
LEI DE DIRETRIZES E BASES DA EDUCAÇÃO BRASILEIRA-Lei nº 9.394/96, Ester Grossi, apresentação- Rio de Janeiro, DP&A Editora, 1998.

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