Universidade Federal de Roraima
Centro de Educação
Departamento de Pedagogia
Curso de Licenciatura em Pedagogia
Disciplina:
Tecnologia da Informação e Comunicação Aplicada a Educação
Professora:
Teresa Kátia Alves de Albuquerque
Componentes: Aline Fernandes Costa
Nilnara Soares da Cruz
Sueleyda Sousa da Silva
O
USO DA TICs NA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS
Introdução
Nesse trabalho abordaremos um tema bastante importante no currículo da Educacão para alunos que estão no processo de aceleração ou correção de fluxo, que é o uso da Tics no processo de ensino e aprendizagem dentro das escolas públicas, escolhendo a escola Barão de Parima e os alunos que fazem parte da aceleração de serio do 4° e 5° ano(correção de fluxo) como modelo e fonte de dados para nossa pesquisa, levando em consideração e expondo todo o histórico da escola.
Histórico
da Escola
A Escola Estadual Barão de
Parima em busca de um novo direcionamento de trabalho escolar,
voltado para a função pedagógica e social, bem como a gestão
democrática baseia-se na tendência progressista crítico social dos
conteúdos. Tem como Coordenador pedagógico o Senhor institucional
Ivonisio Damasceno Lacerda
A Escola Barão de Parima
esta situada na Av. Presidente Castelo Branco, número 668, bairro
Calunga, Boa Vista Roraima. Atualmente a estrutura física da escola.
Atualmente é composta por oito salas de aula, sala de gestão, sala
de coordenação pedagógica, sala multifuncional, sala dos
professores, sala da secretaria, sala de leitura, videoteca,
biblioteca, auditório, cantina, refeitório, copa, laboratório de
informática, laboratório das mesas educacionais, uma quadra
poliesportiva coberta, banheiro para alunos, banheiro para
servidores, murada, horta, jardins, passarelas cobertas e depósitos.
O corpo docente é
constituído de professores qualificados e habilitados de acordo com
a legislação vigente, sendo todos os docentes licenciados e alguns
com especialização.
2. RELATÓRIO
Em 15 de junho de 1966,
através do Decreto Governamental nº 14, foi criado o Ginásio
Orientado para Trabalho (G.O.T.), conhecido como Ginásio Barão de
Parima. A Instituição tinha como objetivo atender as necessidades
do Território Federal de Roraima no que diz respeito à carência de
mão-de-obra especializada, visando dar condições ao educando de
poder ter uma profissão e assim ser inserido no mercado de trabalho.
Este novo tipo de Ginásio, longe de perder as características do
ensino tradicional, vinha abrir novos horizontes no campo das
Técnicas Industriais, Comerciais e de Serviços, além de ministrar
cinco matérias obrigatórias previstas na Lei de Diretrizes e Bases
nº 4.024/61. Foi dada a Instituição o nome de “BARÃO DE
PARIMA”, com o objetivo de homenagear o Tenente Coronel de
Engenharia Francisco Xavier Lopes de Araújo Barão de Parima, que
chefiou com grande êxito a Delegação Brasileira da Comissão de
Limites Brasil-Venezuela, que se estende desde as nascentes do Rio
Catrimani, até o majestoso Monte Roraima, fato ocorrido no período
de 1872 a 1888.
Em 07 de junho de 1977, com o
advento da Lei nº 5.692/71, o Ginásio Orientado para o Trabalho,
passou-se a denominar Unidade Integrada Barão de Parima, logo em
seguida no dia 06 de julho de 1977, foi criado o Centro Interescolar
Barão de Parima. Atendia alunos de 5ª a 8ª série, que tinha
oportunidade de estudar em um curso técnico. Esses cursos eram
divididos por séries (5ª série: Educação para o lar; 6ª série:
Artes Industriais; 7ª série: Técnicas Agrícolas; 8ª série:
Técnicas Comerciais). O objetivo da instituição era a formação
integral do jovem educando e sua inserção produtiva no mercado de
trabalho. Através do Decreto nº 007-E de 07 de Fevereiro de 1985, o
Centro Interescolar Barão de Parima, passou a chamar-se Escola de 1º
Grau Barão de Parima. De acordo com o Decreto Governamental nº
1.966 de 24.04.1998, denomina-se atualmente Escola Estadual Barão de
Parima. É reconhecida e credenciada a funcionar com o ensino
fundamental de 1ª a 8ª série, através da Resolução nº 06/08 de
29.04.2008. A
escola continua no mesmo endereço desde a sua criação em 1966, ou
seja: Rua Presidente Castelo Branco nº 668, Bairro Calungá, Boa
Vista capital do Estado de Roraima, fones: (95)3623-2088 e
(95)2121-9310, oferecendo o Ensino Fundamental Regular, do 1º ano a
8ª série, com 08 salas de aulas, nos turnos matutino e
vespertino, atendendo atualmente a uma clientela de aproximadamente
320 alunos.
O seu
primeiro diretor foi o Prof. Jairo de Oliveira, sucedido por: Diva da
Silva Bríglia, Edinelza Faria Rodrigues, Moisés Duarte Hausen,
Antonio Pinho Lima, Maria do Desterro Fernandes, Maria Cristina Paim,
Venceslau Catossi, Antonio de Sá e Silva, Alamir José Casarim,
Américo Correa Amorim, Clovis Campos Rates, José Januário de Lima,
Geidiene Matias de Oliveira Valença, Ronaldo Silva, Raimunda Mota de
Carvalho, Gilson Ramalho Rangel, Elizeu Pessoa da Silva, Atemison
Luiz de Carvalho, Maria Elizabete de Santana e atualmente Ivonísio
Damasceno Lacerda.
Logo
depois de coletarmos os dados referentes ao histórico da escola,
escolhemos a professora Geilda Cavalcante, responsável pela sala de
informática para fazermos algumas perguntas sobre o tema abordado:
- Professora Geilda, o que a sra acha da importância da Tics no processo de aprendizagem de alunos em correção de fluxo?
R- É de
fundamental importância pelo fato de levar o aluno a conhecer o
mundo de outra forma, pois através da internet o aluno pode viajar
para cada canto do país sem sair do lugar e o incentiva também a
ler e e interpretar as pesquisas feitas por ele.
- Professora, como eram seus alunos quando iniciaram a aula de Informática em nível de aprendizagem?
R- Eles
não davam importância pra aula. Chegavam desinteressados achando
aquilo um saco pelo fato de no início eu ter começado a trabalhar
com eles apenas com teorias e também . A partir do momento em que
fomos pra pratica e eles começaram a fazer manuseio dos computadores
aí o negocio fluiu, eles passaram a ter interesse pelas aulas
práticas e teóricas e deram um avanço na escrita e na
interpretação dos textos que liam.
- O que geralmente a Sra. trabalha em sala de aula professora?
R- Eu
procuro sempre os instigar a terem interesse por sites informativos
que os tragam algum benefício não só agora, mas futuramente para
outras disciplinas também que necessite de interpretação e da
concentração deles.
- E quanto ao celular, a Sra. permite que eles façam uso dele na sala de aula?
Eu não
uso e digo a eles também que não usem, a não ser que seja um caso
de urgência, pois na minha opinião o celular prejudica e atrapalha
o aluno na hora da explicação.
3. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Ao término de nossa pesquisa
pudemos chegar a conclusão que a
“TICS’’ é
de fundamental importância no currículo de uma escola seja ela da
rede pública ou privada, pois a TICS, influencia indiretamente o
aluno a ter conhecimento de outras disciplinas no momento em que
estão estudando TICS. Eles passam a ter mais gosto pela leitura e
pela interpretações de textos saindo do método tradicional que é
a leitura de livros literários, textos impressos, enfim. Os alunos
da (EJA) ou da correção de fluxo necessitam de um aprendizado
diferenciado e focado no que mais eles tem dificuldade e o maior
problema d os alunos da Escola Estadual Barão de Parima é a falta
de leitura e de interpretação de textos.
4. REFERÊNCIAS
LACERDA,
Ivonísio
Damasceno,
Projeto Político Pedagógico (PPP)
da Escola Barão de Parima,
trabalho de conclusão de conclusão do curso para obtenção do
título de especialista sob a orientação do professor Sebastião
Monteiro Oliveira 2009.
MACHADO, Nilson, Projetos
e valores,
Ed. Escrituras, São Paulo-SP, 2000.
MARTINS, Jorge. O
trabalho com projetos de pesquisa:
do ensino fundamental e médio. Ed. Papirus, São Paulo-SP, 2001.
MENEZES, Luiz Carlos, “Nós
somos a biosfera”
artigo, Revista Nova Escola, NA XXIII Nº 213, Fundação Victor
Civita, Editora Abril, São Paulo, 2008.
-Lei nº 9.394/96, Ester
Grossi, apresentação- Rio de Janeiro, DP&A Editora, 1998.-Lei
nº 9.394/96, Ester Grossi, apresentação- Rio de Janeiro, DP&A
Editora, 1998.
LEI DE DIRETRIZES
E BASES DA EDUCAÇÃO BRASILEIRA-Lei nº 9.394/96, Ester Grossi,
apresentação- Rio de Janeiro, DP&A Editora, 1998.